Uma História Da Magia - Batilda Bagshot

written by Agnes K.

(**This book is a translated version of "A History of Magic"/Este livro é uma tradução**) O livro ideal para iniciantes em História da Magia, sendo inclusive leitura obrigatória para alunos do primeiro ano de Hogwarts. Escrito pela famosa bruxa historiadora Batilda Bagshot, "Uma História da Magia" se torna um livro indispensável para todos aqueles interessados em desbravar o passado do mundo da magia.

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05/31/21

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Capítulo 3: Os Primórdios Da Magia

Chapter 3

Os primórdios da Magia

Bruxos remontam aos primórdios da humanidade, até mesmo durante o período dos neandertais.No Museu Australiano de Magia há em exibição pinturas rupestres de pessoas em tangas brandindo um braço comum e um longo, e numa forma estranha. Feiticeiros australianos tem estudado seus ancestrais Aborígenes e sua aquisição do que se parece muito com a varinha de um bruxo. Professor Milano Sundarian da Academia Australiana de Magia sempre acreditou que a magia nasceu nos desertos australianos, mas teria sido isso mesmo?

No século XVII, no extremo norte nas montanhas do Himalaia, um grupo de bruxos europeus estabeleceram uma área de acampamento, inicialmente para observar o habitat do Yeti, e descobriram restos de de um túnel que os conduziu até o fundo da montanha, onde acredita-se que bruxos himalaias haviam criado uma comunidade antes de abandonar o local por causas desconhecidas. Os túneis datam ao momento da Era do Gelo. Que tipo de feiticeiros viveram nesses túneis? Eles eram tão avançados quanto os companheiros australianos?

A investigação ainda está em curso para predizer o momento em que o primeiro bruxo veio à vida. Teorias têm sido propostas ao longo dos anos, mas nenhuma delas ainda comprovou a época em que o primeiro bruxo emergiu. Existem três teorias controversas que têm os seus defensores e os seus detratores.

A Teoria Uno Mas

A Teoria Uno Mas é a mais popular de todas as teorias dos Primórdios dos Bruxos. A teoria sugere que todo o sangue magico veio de um único homem que foi batizado de Uno Mas. Uno Mas nasceu no Período dos Répteis, que os Trouxas chamam de Período dos Dinossauros. Ele era um homem encorpado, baixo e forte, com a cabeça na forma da de um gorila. Ele ficava em pé e caminhava arrastando seus membros anormalmente longos no chão. Uno Mas manifestou os mesmos traços de comunicação daqueles que viveram em seu tempo, através de grunhidos e cutucadas. Alguns teóricos acreditam que os Trolls também se derivaram do Uno Mas mas não evoluíram tão depressa quanto os feiticeiros.

Diferentemente dos homens Trouxas daquela época, Uno Mas tinha um agudo senso de descoberta. Ele apanhava pedaços de madeira e pedra e criava itens que, naquele tempo, não significavam nada, mas era o início da qualidade ambiciosa dos feiticeiros de aperfeiçoamento e desenvolvimento. Enquanto os homens Trouxas focavam na aquisição de alimentos e no acasalamento, Uno Mas estava ocupado criando muitas coisas. Alguns acreditam que ele desenvolveu a primeira roda, mas nenhuma prova concreta foi encontrada para corroborar esta hipótese.

A teoria também conta que Uno Mas fez a primeira varinha. Circulam histórias que ela veio da fogueira de onde o fogo se originou. Outros dizem que ela pertencia a uma árvore muito alta, e pré-histórica, um ramo do qual Uno Mas apanhou mas jogou fora, frustrado pois o fruto não caiu quando ele balançou a árvore. Detalhes completos sobre a Teoria de Uno Mas podem ser encontrados em O Primeiro Bruxo: Uno Mas, escrito pelo renomado arqueólogo bruxo, William Marangue. Seu oposto, A Teoria Anti-Uno Mas, escrita pelo bruxo ativista Josiah Loppet, também esclarece algumas falhas da teoria.

A Teoria da Grande Migração

Como observado no comportamento animal, migração é um método comum de sobrevivência. Rotas migratórias tem sido monitoradas para se descobrir o paradeiro dos locais de nascimento e cemitérios de nossos ancestrais feiticeiros. Nessa teoria, bruxos, não cientes de suas habilidades e ainda misturando-se com os Trouxas num esforço para sobreviver às condições naturais, viajaram com eles para onde quer que novas fontes de alimento estivessem. Em algum momento durante a Descida do Blizz, chamada pelos trouxas de "A Era do Gelo", esses bruxos, teriam descoberto seus dons únicos, assim formaram seu próprio grupo, deixaram seus irmãos não-mágicos, e iniciaram sua própria jornada ao redor do mundo. Eles continuaram seguindo as rotas migratórias, que ainda estão sendo investigadas tanto por bruxos quanto por Trouxas, mas mas as trilhas dos feiticeiros levam à não-existência.

Em 1535, um explorador chinês de nome Ho Mao Tseng seguiu essas trilhas antes de parar no meio de uma área deserta à sombra dos Alpes Suíços. No momento, Prior Incantato ainda não tinha sido inventado, então Tseng apenas deduziu que o grupo inteiro morreu numa avalanche, mas no ínicio dos 1800, um grupo de quebradores de maldição de Gringotes descobriu o feitiço que ocultava seu esconderijo do mundo. Uma câmara subterrânea, parecida com a do túnel himalaia, foi descoberta, e alguns artefatos permaneciam intactos, envoltos em um bloco de gelo. Ferramentas, roupas, e alguns de seus outros itens possuíam propriedades mágicas, incluindo uma capa da invisibilidade feita com uma série de plumas de Oraqui-Oralá e colares feitos de chifres de unicórnio. Corpos nunca foram encontrados, mas acredita-se que os antigos feiticeiros abandonaram o túnel e decidiram seguir caminhos diferentes, criando assim as sociedades que existem hoje.

A Teoria do Hocus Pocus

A Teoria do Uno Mas focou no primeiro feiticeiro. A Teoria do Hocus Pocus foca no primeiro encontro com a magia. De acordo com historiadores do Museu de História Antiga da Magia de Bruxelas, o encontro com a magia se deu antes mesmo do fatídico primeiro fogo controlado. O museu tem uma grande coleção de materiais de anotação e documentos antigos. Marcas fora feitas em cascas, e os pesquisadores estão constantemente fazendo novas descobertas a cada novo pedaço de evidência que lhes é dado. Uma casca de árvore contou a história de como os homens escolhiam suas mulheres, e não era nada parecida com a interpretação Trouxa de que eles batiam na mulher com um porrete gigante e a arrastavam pelo cabelo. Na verdade, era através de um teste simples. Mulheres preferiam homens fortes, então naturalmente, os homens mais fortes teriam mais mulheres para escolher. Entretanto, os homens daquela época também queriam um tipo particular de mulher: submissas, mas com uma grande quantidade de talentos. A escrita passa a dizer que eram as mulheres que escolhiam os homens apresentando ao seu companheiro escolhido um comedor de homens domesticado, um lagarto gigante. Naquela época, as mulheres eram naturalmente dotadas de poder de persuasão. A mulher com o maior poder de persuasão, era aquela que poderia ganhar o coração do lagarto gigante comedor de homens, e viver para mostrá-lo aos seus futuros sogros, ganharia a honra de ter direito sobre aquele homem. Trouxas que foram capazes de decifras as cascas de árvore foram considerados malucos ou 'lunáticos', e assim, essa teoria ganhou pouco apoio dos Trouxas que acreditavam que magia existe.

Os jovens bruxos devem ter em mente que sem magia, não haveria nenhuma bruxa ou bruxo, e que a ela deve ser dado grande respeito e seu uso deve ser feito para o progresso da raça humana.

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