Uma História Da Magia - Batilda Bagshot
(**This book is a translated version of "A History of Magic"/Este livro é uma tradução**) O livro ideal para iniciantes em História da Magia, sendo inclusive leitura obrigatória para alunos do primeiro ano de Hogwarts. Escrito pela famosa bruxa historiadora Batilda Bagshot, "Uma História da Magia" se torna um livro indispensável para todos aqueles interessados em desbravar o passado do mundo da magia.
Last Updated
05/31/21
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Capítulo 1: Introduções & Biografias
Chapter 1
Querido Leitor--
Quando
Bathilda Bagshot publicou Uma História da Magia pela primeira vez
em 1947, surgiram muitas teorias a respeito de suas fontes. Cerca de 20%
do material de Bagshot nunca havia sido publicado antes. Portanto, as pessoas
começaram a tentar justificar seu imenso conhecimento. Nos jornais foram publicadas manchetes como,
“Bathilda Bagshot é uma Dinossaura Animaga” e “Como Bagshot consegue gerenciar
centenas de Vira-Tempos”. Casualmente, O Pasquim publicou um artigo algum tempo
depois definindo todas essas teorias como, “totalmente sem sentido, da mesma
forma como Bagshot claramente ser a Suserana dos Kneazles, que retornou para
liderar a população Kneazle rumo a dominação mundial. ” Agora podemos dizer com
razoável certeza que todas essas teorias são falsas. Então como Bagshot conseguiu suas informações? A verdade é… através de muita adivinhação.
Durante a criação de seu livro, ela viajou o mundo consultando inúmeros historiadores no objetivo de reunir suas ideias para, em seguida, apresentar o retrato mais coeso possível. Notavelmente, Bagshot também consultou membros das comunidades dos centauros e dos duendes para obter os dois lados das histórias. Assim, Bagshot conseguiu reunir uma grande quantidade de informações das quais poucos feiticeiros jamais tiveram conhecimento. O volume de dados de Bagshot era incrivelmente informativo. No entanto, hoje em dia grande parte de seu trabalho tem sido refutada.
Isso pode parecer contra-intuitivo, mas história é na verdade um campo em constante mudança. A História da Magia é tão nebulosa e bizarra quanto tantas outras áreas dos estudos mágicos.Todos os dias, um novo dado é obtido e novas teorias são criadas. De onde é que vem esse conhecimento novo? Aqueles que mais nos tem a dizer são as as plantas e as rochas, que perduram através do tempo de forma mais graciosa que a humanidade. Entretanto, aqui está mais outra situação onde as ciências dos Trouxas superam de longe nossos próprios métodos. Por muito tempo, Trouxas tem utilizado um método chamado "arqueologia" para estudar artefatos e fósseis enterrados abaixo da superfície numa tentativa de conseguir informações sobre o passado. Enquanto os Trouxas desenvolviam essa área de estudos, os bruxos estavam mais focados na produção experimental de feitiços-e-poções. No momento em que tivemos acesso aos registros arqueológicos dos Trouxas, eles já haviam conseguido macular e interpretar erroneamente muitas de suas amostras que eram claramente providas de magia. Nas últimas décadas, o campo da história da magia tem tido enorme progresso na analise desses registros Trouxas e em descobertas próprias, o que nos permite agora reforçar e refutar diversas partes do trabalho original de Bagshot. Por exemplo, enquanto os textos de Bagshot sobre as Rebeliões dos Duendes falam sobre a ferocidade do líder duende Colin o Conquistador, evidências recentes têm revelado que Colin nunca existiu e que foi, na verdade, um personagem criado por um grupo de duendes para intimidar os Exércitos Bruxos. Embora mantendo grande parcela do trabalho original de Bagshot, a equipe de redatores de Hogwarts têm trabalhado para atualizar seu livro. E claro, temos certeza de que a maior parte de nossos dados também precisará ser revista nas próximas décadas.
Outro motivo pelo qual história é um campo em constante mudança é que a lente através da qual vemos o passado, assim como o mundo ao nosso redor, está em constante reorientação. Leitores modernos podem se surpreender ao descobrir como a visão de futuro no volume original da obra de Bathilda era. A inclusão, feita por ela, de não-bruxos que desempenharam um papel importante em nossas comunidades foi um tanto controversa na época. Claro, nos anos que sucederam as Guerras Bruxas, nossa visão a respeito do povo não-bruxo tem mudado cada vez mais. Nossa versão atualizada de Uma História da Magia inclui, portanto, ainda mais informações sobre as comunidades não-bruxas que ajudaram a moldar nossas próprias sociedades. Nós dedicamos uma sessão inteira à várias comunidades não-bruxas já que acreditamos que suas histórias são tão complexas e relevantes para as atuais sociedades quanto é a história da magia.
A medida que você progredir no seu curso de História da Magia, encorajo-os a pensar criticamente sobre o material que ler. Considere como os eventos descritos aqui podem ser comparados aos atuais eventos. Pense a respeito dos impactos dos eventos, tais como a criação da primeira varinha e a formação do Estatuto do Sigilo. Finalmente, tente encontrar a resposta para a questão, "O que significa ser um bruxo neste mundo?"
Melhores votos e boa sorte em seus estudos—
Mallory H.
Diretor de Literatura Criativa
Morgan C.
Editor
Kathryn E.
Editora dos Livros Didáticos de Hogwarts
Instituto de Bruxas de Salem '07, Universidade Hollins '11
Como graduanda no Instituto de Bruxas de Salem, tive a oportunidade de estudar com diversos historiadores da magia e da arte tanto em Salem como em Londres, onde estive por um curto período para formação contínua junto a graduação. Pesquisa independente, livros, e novos tipos de mídia têm promovido meu conhecimento em história mágica e Trouxa, que se chocam com mais frequência do que os bruxos gostariam de admitir. Minha paixão sempre esteve nos anos mais escondidos, onde muito da história é adivinhação, fragmentos, e ruínas. Como tal, sou mais experiente na história e teorias a respeito das primeiras civilizações do Oriente Médio e Europa, bem como nos reinos e impérios que antecederam a Civilização Ocidental Moderna. Tenho pouco interesse no aumento da poluição e na pobreza rural da Revolução Industrial. Apegada aos detalhes, gramática apaixonada, e escritora, espero que ache esse livro didático informativo, detalhado, preciso, e gramaticalmente correto em todos os sentidos.
Mara N.
Escritora
Mandi D. (Corvinal)
Instituto Salem ‘09; Hogwarts ‘10; Universidade Brigham Young - Cursando
Escritora
Eu sou aquela criança - aquela meio nerd que sentava no canto lendo sobre teoria molecular em vez de jogando Quadribol. Por que teoria molecular, dentre todas as coisas? Mesmo que eu não possua Trouxas entre meus familiares próximos, meu primo Lorcan e eu compartilhamos uma fascinação por sua cultura desde que éramos pequenos. Somos convictos de que as ideias e tecnologias Trouxas são capazes de nos revolucionar, se as deixarmos. Quando comecei a estudar no Instituto Salem, fiz um esforço especial para aprender mais estudando as Ciências Trouxas e a História Trouxa. Me transferi para Hogwarts no meu sétimo ano para estar mais perto de Lorcan e de seu irmão Lysander (Lisandro). Enquanto estive lá, me apaixonei pela Inglaterra, mas retornei para a América para me matricular em uma universidade Trouxa. Nos últimos meses, foi me dada a oportunidade de escrever Uma História da Magia e Um Guia de Transfiguração para Iniciantes. Meu maior desejo é que, depois da faculdade, eu consiga ensinar em Hogwarts, e esse tem sido o lugar perfeito para mim. Sinceramente espero que Hogwarts também seja o lugar perfeito para você.
Paige R. (Lufa-Lufa)
Instituto Salem ‘08; Universidade Longwood - Cursando
Escritora
Como uma bruxa nascida-trouxa na área de D.C. eu estava animada e maravilhada para receber uma carta de admissão do Instituto Salem em Massachusetts. Eu amei os acadêmicos em Salem, e fiz alguns amigos realmente incríveis. Me especializei em História da Magia e Runas Antigas, embora também tivesse uma grande paixão pelas artes mais práticas de Feitiços e Transfiguração. No meu sexto ano, foi me concedida a oportunidade de estudar fora por um ano em Hogwarts, onde foi me dada a oportunidade de ser classificada pelo chapéu seletor e me encontrar num dilema entre Corvinal e Lufa-Lufa. Classificada oficialmente para a Lufa-Lufa, não pude ficar mais do que feliz e aproveitar meu ano em Hogwarts, embora deva dizer que o professor de História da Magia do Instituto Salem seja bem menos maçante que o professor-fantasma de Hogwarts! Retornei o instituto Salem para meu sétimo ano e me graduei entre as primeiras da minha turma, a partir daí continuei para a universidade Trouxa, encontrar minha aptidão em assuntos Trouxas não diminuiu devido ao duro que tive que dar ao longo dos verões que se passaram. Enquanto estou na universidade Trouxa, estudo assistência social, mas meu amor pela história nunca desapareceu, então fiquei muito feliz quando soube que poderia co-escrever uma nova edição de Uma História da Magia! Me diverti muito escrevendo este livro, e espero que todos os estudantes se divirtam com ele também.
Alex S. (Corvinal)
Hogwarts ‘02
Escritor
Um filipino corvinal sangue-puro apesar de meu nome, estudava em Hogwarts na época da Segunda Guerra Bruxa. Só pude estudar sobre os terrenos de Hogwarts do meu primeiro ao meu quarto ano. Quando a guerra eclodiu, voltei para casa nas Filipinas para evitar os conflitos emergentes do momento. Felizmente, Hogwarts me concedeu a oportunidade de continuar meus estudos num "período à longa distância." Sou parte de um grupo especial de estudantes de Hogwarts que pertenceram ao Fly Hogwarts (Hogwarts Voadora), um programa criado na época da guerra projetado para estudantes estrangeiros continuarem a estudar à longa-distância. Atualmente sou um pesquisador do Instituto de História da Magia da Asia nas Filipinas e trabalho meio período numa universidade Trouxa vizinha como moderador estudantil. Minhas pesquisas me levaram a inúmeras partes do mundo onde tive a oportunidade de conhecer e conversar com historiadores mágicos renomados como Madame Bathilda Bagshot. Vivo no coração de Manila com uma pequena coruja poeta filipina chamada Nugget e um misterioso visitante da meia-noite que vive roubando minhas laranjas.