Contos De Inverno
Este livro foi escrito a muitos anos atrás, durante um longo e gelado inverno. O mais curioso é que o livro foi dado como perdido durante centenas de anos e foi encontrado dentro de uma grande e vistosa árvore, é justamente por isso que o desenho da copa é uma árvore, alguns dizem que foi o escritor quem escondeu o livro dentro daquela videira simbolizando que as árvores sempre nos protegeu e vai continuar assim para sempre, porém outros já dizem que o livro foi roubado e para que não descobrisse o ladrão ele foi escondido dentro da videira, e curioso é que quem roubou o livro nunca voltou lá para busca-lo. Mas de uma forma ou de outra ele foi achado por um jovem bruxinho que pretendia se esconder dentro do tronco da árvore para brincar de esconde-esconde.
Last Updated
05/31/21
Chapters
3
Reads
881
Joaquim E Suas Plantas Cantoras
Chapter 1
Joaquim Xavier era um mago muito
inteligente com cabelos curtos e escuros, mas isso sem falar de seu grande
bigode adotado desde 1845, pois quando fazia uma poção de cura fara furúnculos
acidentalmente, ateou fogo em sua barba, mas isso já é outra história. O que
vou lhe contar hoje aconteceu a exato vinte anos, Joaquim era muito inteligente
e bom com feitiços e poções, porém tinha uma matéria na qual ele nunca se dera
bem: Herbologia, isso mesmo Joaquim nunca se deu bem com plantas mesmo morando
em um grosso e largo tronco de salgueiro, mas Joaquim acreditava que nunca é
tarde demais para aprender, então foi estudar sobre plantas e suas funções. Em
uma bela tarde de outono Joaquim foi cuidar de seu jardim que a anos estava
vazio, e já que não sabia lidar com as plantas ao invés de plantar Boucing
Bubs, Mandrágoras, Tentacula Venenosa, Visco do Diabo, Shirivelfig Abissínio,
Bubotubers ou Puffabod resolveu plantar rosas, rosas e mais rosas, rosas de
todas de lugares do mundo, rosas vermelhas, brancas, amarelas, roxas, azuis,
verdes, cinzas, laranjas, enfim, rosas que nem querendo nós iriamos achar.
Era quase quatro horas da tarde,
a hora que Joaquim tomara seu chá sentado em sua cadeira de balanço, com um
pratinho no colo com biscoitos e um pedaço de bolo de chocolate, que ao
contrario do que todos pensam muitos magos adoram chocolate, mas Joaquim não
foi fazer o que estava habituado a fazer, continuou lá cavando a terra, e ficou
lá até o por do sol, porém a missão de reformar o jardim não foi completada com
êxito, apenas três rosas foram plantadas, mas Joaquim tinha certeza de que
iriam morrer, mas estava errado, as flores se mexeram e começaram a cantar com
uma voz aguda e estridente que vazia mal aos ouvidos.
e dois meses se passaram muito
devagar, e nada da plantas pararem com a cantoria, Joaquim olhou pela janela e
se assustou com o que viu, a plantas tinham se multiplicado, ou até triplicado,
então foi correndo a sua biblioteca particular e descobriu que aquelas flores
não eram rosas normais, eram gritadeiras, uma espécie nova de rosas e que
adoravam o inverno por isso haviam proliferado tanto, mas então foi procurar em
seus livros de feitiços e lá encontrou o feitiço perfeito. Vestiu seu casaco de
pele de mortalha-viva que tentara lhe atacar no final da primavera, mas isso
também é outra história, foi correndo pra seu jardim, e do lado de fora de sua
casa percebeu que tinha se esquecido de calçar as luvas, mas não ligava só
queria acabar com aquela cantoria infernal, em uma fração de segundos tudo
voltou a ser como era antes, tudo na mais santa paz, e Joaquim aprendeu a
lição: só ia tornar a mexer em algo depois de anos, anos e mais anos de
experiência e estudo sobre aquilo.